Os pacientes, geralmente, referem perda da autonomia, restrição das atividades sociais e viagens com o intuito de reduzir o aparecimento de sintomas desagradáveis, e para evitar o embaraço social e o estigma que possam causar. Adicionalmente, as crianças com disfunção vestibular podem apresentar prejuízo na aquisição e na estruturação da linguagem, e distúrbios da fala, incoordenação motora, prejuízo da orientação espacial, dificuldade de aprendizagem e baixo desempenho escolar.
Sendo assim, para compreender e tratar os distúrbios do equilíbrio corporal de origem vestibular, é importante uma avaliação minuciosa instituída por médico otorrinolaringologista e/ou neurologista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta, a qual possibilita estabelecer o diagnóstico topográfico da lesão, avaliar a intensidade do quadro clínico, reconhecer os determinantes da limitação funcional, identificar risco de quedas, orientar o tipo de tratamento a ser instituído e monitorar a evolução do paciente. O adequado diagnóstico etiológico e físico-funcional é essencial para o prognóstico e o estabelecimento dos objetivos e do planejamento do programa de terapêutico.